Crescimento controlado

Postagem : 19 de outubro de 2014

Pouco se sabe, mas a escravidão bate à porta do Brasil. Apesar de muitos não terem conhecimento, o país tem admitido trabalhos degradantes, insalubres e de baixa remuneração aos imigrantes. Como um país de tamanha área territorial e ainda, com regiões inexploradas, pode ser tão pequeno e tentar, indiretamente, regressar a um caos do passado?
Após o terremoto que destruiu o Haiti, houve um impulso para a intensificação da migração para o Brasil. Entretanto, visando a seus lucros, empresários de grandes indústrias começaram a exploração dos haitianos. Em contrapartida, sabe-se que viviam em condições sub-humanas, mas aceitaram receber qualquer quantia para a sobrevivência.
Segundo o Artigo III da Declaração Universal dos Direitos Humanos: Todo homem tem direito à vida, a liberdade e à segurança pessoal e não pode ser corrompido com o trabalho escravo. Deve-se reconhecer ainda que a escravidão afronta a dignidade do trabalhador e essas condições acabam tornando falha a ideia de harmonia na sociedade.
Como advertiu Nicolau Maquiavel, “Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão” e com sua total razão, previa que as pessoas iriam se sujeitar a trabalhos sub-humanos por necessidade. A preocupação dos brasileiros está em perder o emprego, porém com uma imensa área territorial e tanto para desenvolver, os haitianos apenas suprem os empregos que os brasileiros não se submetem a realizar.
Por fim, pode-se concluir que os haitianos também ajudam no desenvolvimento do país. Sobretudo, não podem ser escravizados e deveriam ser registrados, efetivamente, como trabalhadores, com seus direitos garantidos. Para sermos o país do futuro, devemos fazer com que a liberdade das aves que gorjeiam aqui, não seja como as de lá e que haja melhoria na administração do país, com o intuito de não desestabilizar a sociedade brasileira com a entrada dos estrangeiros.

Larissa Muylaeert. Vestibulanda.