A comunicação sempre foi essencial para as relações sociais entre os indivíduos. Entretanto, o tempo e a tecnologia transformaram o modo de as pessoas se conectarem, deixando dúvidas sobre o futuro da escrita na sociedade moderna.
Ao longo da história, as relações humanas sofreram mudanças. Observa-se que, antes da criação da imprensa por Gutemberg, o acesso à informação era de exclusividade da nobreza e do clero. Tal panorama refletia uma sociedade pouco interligada com a prática da leitura e da escrita.
Com as tecnologias de informação do século XXI, não só se permitiu a divulgação de ideias e dos conhecimentos, mas também, garantiu-se o desenvolvimento nas áreas econômicas, políticas e sociais do mundo. Contraditoriamente, à medida que houve uma integração, entre pessoas em nível global, a prática da escrita passou a sofrer riscos de extinção diante do mundo considerado hiperconectado e hiperglobalizado.
Merece registro ainda, essa transição da letra manuscrita para a digitação em teclados que já foi adotada, nas escolas de alfabetização da Finlândia, um país nórdico. É curioso que, apesar dessa mudança educacional, houve melhorias no aprendizado. Entretanto, há perdas, pois é importante entender que a escrita é um retrato da personalidade de cada indivíduo.
Por todas essas razões, observa-se que a escrita é resultado de uma cultura local e depende também da época. Por outro lado, vê-se que a teoria da evolução, explicadapor Darwin, não se restringe apenas aos seres humanos, mas sim, a tudo que os envolvem. Logo, este fenômeno, trata-se também de um darwinismo da escrita e da consequência da realidade ultramoderna que precisam ser analisados com coerência, para que a história da escrita não se percano decorrer dos tempos.
Autora: Mônica Barbosa. Vestibulanda.
Tema: A escrita é um código de comunicação determinado pela sociedade e deve obedecer às regras para ser compreendida por pessoas em lugares e épocas diferentes.