A relação médico-paciente tornou-se, nas últimas décadas, em algumas ocasiões, mais fria e calculista, assim como a maioria das relações sociais. A evolução das tecnologias, apesar de ter muitos pontos positivos, proporcionou um isolamento social, muito antes da pandemia, gerando mais ainda, a falta de empatia, incluindo alguns profissionais da saúde.
É necessária uma compreensão elevada da situação, em que o paciente se encontra, não só para o tratamento e diagnóstico, mas também para os sentimentos que são gerados devido aos problemas de saúde identificados. Querendo ou não, as pessoas tendem a reagir às situações de estresse mais sentimentalmente e não com a razão. Mesmo estando isto implícito, é necessária a empatia para com os pacientes, tendo em vista que o doente pode estar passando por um momento muito difícil e é preciso suavizar o golpe, demonstrando sempre entendimento e interesse sobre o que o doente está sentindo.
Com a falta de afinidade, que pode acontecer em algumas consultas, o paciente tende a criar problemas, como a falta de confiança, o que pode gerar um efeito cascata em tudo o que será dito pelo médico no atendimento. Por isso, há pacientes que procuram outro profissional, para falar sobre sua situação psicológica, alguém mais atencioso, interessado e compromissado em ajudá-lo a passar por situações infelizes.
A necessidade de empatia dos médicos com os pacientes deveria ser sempre a maior preocupação, pois sempre gera mais conforto e mais calmaria diante das tempestades da vida. É possível, sem dúvida, estabelecer uma relação recíproca de confiança, pois tornará o trabalho mais fácil e o paciente sucessível a seguir o tratamento à risca, tendo certamente, um resultado melhor na saúde.
Autor: Pedro Henrique Monteiro Machado da Gama. Aluno do Centro de Escrita Regina Magalhães.
Tema: Qual é a importância da empatia no relacionamento médico-paciente?