O paciente em primeiro lugar

Postagem : 6 de setembro de 2015

Com os avanços da tecnologia, os serviços realizados pela humanidade se tornaram mais rápidos e eficientes e uma das áreas que mais se automatizou foi a medicina. Entretanto, à medida que a ciência tornou a vida dos médicos mais prática, ela também os distanciou de seus pacientes. Diante deste dilema, pergunta-se até que pontos as máquinas podem interferir na vida do doente?

As melhorias criadas pelo uso de equipamentos modernos, na área da saúde, são inegáveis: os diagnósticos se tornaram mais precisos, o risco das cirurgias abaixou drasticamente e, devido a isso, muitas vidas foram salvas. Em contrapartida, a relação médico-paciente foi muito prejudicada, o olhar clínico e o reconfortante toque do profissional foram substituídos por visores digitais e frias garras robóticas, que executam todo o procedimento, enquanto o médico mal tem contato com o enfermo.

O grande problema da medicina moderna é a desumanização do atendimento. A anamnese, que é a entrevista do paciente, ponto inicial de qualquer diagnóstico, vem sendo descartada, tornando as consultar cada vez mais rápidas. Tudo isso vem levando a sociedade atual a ter um problema bioético.

A evolução da medicina é inevitável, pois traz diversos benefícios à humanidade. Entretanto, não se pode esquecer de que, segundo o juramento de Hipócrates, o Pai da Medicina: “A saúde do doente é prioridade”. Dar atenção ao enfermo é um processo fundamental do tratamento e deve ser estimulado desde a universidade.

Pedro dos Santos Martins. Vestibulando.

Tema: A medicina é humana, em sua essência, é feita de humanos para humanos. Como você percebe as pecualiaridades da relação médico-paciente com as novas tecnologias do século XXI?